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domingo, 16 de março de 2014

Família? Família!


Família Goulart: Paulo Goulart Filho (esquerda), Paulo e Nicete (centro), Bárbara Bruno e Beth Goulart (respectivamente à direita)

Um triste acontecimento marcou a arte brasileira essa semana. O falecimento aos 81 anos do brilhante ator Paulo Goulart. Uma perda e tanto para a televisão, o cinema e o teatro brasileiros. Goulart brilhou em todas as áreas da sua profissão. Foi um ator como poucos e, certamente, se estivesse em Hollywood, teria o nome registrado na tal Calçada da Fama. Fora da ficção não foi diferente. Paulo Goulart foi o patriarca de uma bela família. Casado há 61 anos com a também brilhante atriz Nicete Bruno - convenhamos, nesse meio artístico onde o troca-troca conjugal é "normal" e até cultuado, manter um casamento por 61 anos é motivo para celebração - e pai dos também atores Bárbara Bruno, Beth Goulart e Paulo Goulart Filho, ele foi vitorioso por conseguir manter o equilíbrio, a solidez, a união e a comunhão de sua família até os seus últimos momentos de vida. Aliás, nunca se viu o nome da família Goulart envolvido em nenhum escândalo midiático, desses que são a alma dos sites, revistas e programas de fofocas.

Vencido por um câncer no tórax, contra o qual lutava há 11 anos, segundo depoimento da própria esposa, Paulo Goulart deu seu último suspiro segurando suas mãos, numa expressão da famosa - e quase nunca cumprida - promessa "até que a morte os separe", tendo como testemunhas oculares seus filhos, genros, noras e netos (Que exemplo!). A união da família foi visível até mesmo na hora das entrevistas. Com uma serenidade e simpatia digna dos nobres, a viúva Nicete Bruno, apesar de toda a dor na voz embargada, sorria ao conceder entrevistas aos ávidos jornalistas, falando sobre o amor que prometeram um ao outro ser eterno, sempre acolhida, abraçada pelos filhos. Não, ao que eu saiba, Paulo Goulart e sua família não são crentes, evangélicos... nem sei que religião a família professa e, sinceramente, diante desse quadro, a religião aí é o que menos conta, e o que nada importa, mas a presença do Deus invisível (e nada religioso), é inquestionável.

Esse triste fato me inspirou a postar esse artigo para falar um pouco sobre a importância da família na manutenção de uma civilização (inclusive, no meio animal, mas deixemos os animais em paz, pois esses cumprem à risca todo seu ciclo de existência e nos foquemos no homem, que via de regra não cumpre um terço do seu).

Uma edificação chamada família
A família não foi criada para recreação ou por engano; mas exerce uma influência decisiva na formação do indivíduo. Os ataques à família têm como um objetivo único: destruir o ser humano. Temos visto muitos filmes, documentários, entrevistas que, de maneira direta ou indireta, tentam convencer à sociedade sobre a inutilidade da família. De maneira analógica, observemos uma casa, a fim de analisarmos a família. As portas da casa são os pais, que permitem ou autorizam a entrada e saída de informações, pessoas para a intimidade ou convívio da família. As janelas são os filhos, que podem ver o mundo externo constantemente, e comparando com a vida familiar, escolhem seguir o mundo externo ou os valores ensinados em casa. As paredes são os valores e princípios estabelecidos pelos pais e, ensinados aos filhos; estes valores vão acompanhar os filhos por toda a vida; eles são as estruturas para a formação de um bom caráter no indivíduo. O telhado é a cobertura divina que os pais buscam e através de seu exemplo, os filhos também procuram esta proteção para suas vidas. O piso é a raiz que une a família em laços de amor, amizade, companheirismo, cumplicidade, solidariedade, a fim de que os indivíduos desta família possam compartilhar com outros indivíduos de outras famílias, num relacionamento profissional, social, afetivo, ao longo de suas vidas.Por que então a família tem sido bombardeada pela mídia, onde se diz que o casamento é uma instituição falida e, que a família é uma prisão para o indivíduo moderno? De onde vem o conceito das chamadas "famílias alternativas"?

Demolindo a edificação
A cada situação alarmante que os noticiários anunciam, sobre mortes violentas, estupros, pedofilia, sequestros, roubos, latrocínios, e toda sorte de agressão ao ser humano, entendemos que a raiz do problema está na falta da criação de laços e de proteção divina na família. Uma família sem a proteção divina e sem a formação de valores e princípios éticos e morais, é uma família sem estrutura e sem firmeza que, ao passar por carestias e frustrações, os seus membros são presas fáceis para as perversões; os agentes destas perversões são as gangues, as quadrilhas formadas para agredirem e demolirem as famílias. Quem forma estas quadrilhas são pessoas que não aprenderam os valores e princípios que regem uma sociedade; a sociedade é formada por famílias que se uniram por causa dos valores ensinados em sua intimidade e em seu desenvolvimento. Quando as famílias são atingidas de maneira cruel, os sentimentos despertados são a mágoa, a revolta, a inveja, o ódio e a vingança. Estes sentimentos ao serem instalados e não tratados dão lugar a uma disposição mental de morte, de justiça própria entre os membros da sua família, bem como de outros membros de outras famílias. É o ciclo vicioso que se forma.

Projeto do Éden
O único objetivo é a exposição da família como equívoco da criação de Deus; é a vergonha do indivíduo que se convence de ser um erro de Deus. Quando Deus criou o homem, Ele disse: "isto é muito bom". Será que Deus se enganou ao criar o homem? Será que Deus é mentiroso? De quem é a responsabilidade? Deus quer a vergonha do homem? Ele se alegra com a destruição da família? O que Deus lucra com a destruição da família? O homem tem poder para construir ou destruir, ou é um instrumento usado para a glória ou para vergonha de si mesmo? Deus para muitos não existe; se Ele não existe, o homem tem poder para se destruir? O homem é tão sábio para entender a natureza e os seus mistérios? Ele pode controlar a força da natureza? A criação do homem é obra da natureza? Ou será da evolução dos animais? Se for obra da natureza, esta quer a responsabilidade da vergonha para si de ter criado um engano? E os animais, querem a responsabilidade de se evoluir num racional estúpido? Ficam as indagações para que cada um responda sob o prisma de sua realidade de vida. Uma coisa é fato: a família é uma criação, a efetivação de um projeto de Deus e isso, por si só já caracteriza a família como VITORIOSA!

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