1 - O que vou falar é verdade?
Antes de fazer algum comentário, de espalhar informações, de tecer uma crítica, precisamos nos certificar de que estamos falando a verdade, se nossa fonte é na verdade. A mentira é de procedência maligna, ela SEMPRE está a serviço do inferno.
2 - O que vou falar é puro?
O cristão - ou melhor, qualquer pessoa, mas para o cristão, com um "peso" maior - não pode ter uma linguagem torpe, suja, imoral, inconveniente, constrangedora. Uma pessoa que foi purificada pelo sangue de Jesus não pode ter nos seus lábios piadas indecentes, impropérios, maledicências carregadas de veneno.
3 - O que vou falar é uma palavra boa?
Há palavras que não tem nenhum proveito. Não são boas em sua essência, em seu conteúdo e propósito. Há palavras que machucam e ferem muito mais do que atitudes. São veneno mortífero. São devastadoras como fogo. Semeiam a contenda entre os irmãos (companheiros, amigos, cônjuges...), o pecado que Deus abomina.
4 - O que vou falar edifica?
Há tempo de falar e tempo de ficar calado (o problema é que muitas vezes os outros não respeitam o tempo do silêncio da gente). Só devemos abrir a boca se o que vamos falar trouxer edificação. Nossa língua deve ser medicina para os doentes, nossas palavras doces como o mel para os amargurados. Nosso lar, nossa Igreja (congregação) e o meio social no qual estamos inseridos devem tornar-se um ambiente mais agradável ao abrirmos a nossa boca. Nossa língua deve ser fonte de vida e não uma cova da morte.
5 - O que vou falar é necessário?
Nossa fala precisa ser útil, pertinente, proveitosa, sincera, séria e direta, sem hipocrisias, discriminações e preconceitos. A nossa palavra não deve ser egoísta, mas deve ajudar a outra pessoa efetivamente. Não basta falar a verdade, é preciso ser motivado pelo amor. Há aqueles que usam a língua como chicote, metralhadora, para açoitar, metralhar os aflitos em nome da verdade. Nossa língua deve ser uma fonte de onde jorra torrentes de encorajamento e consolo para os transeuntes cansados na jornada da vida.
6 - O que vou falar transmite graça aos que ouvem?
Antes de abrir a boca, preciso estar seguro das minhas reais motivações. As palavras da minha boca são agradáveis na presença de Deus? Vão melhorar a vida das pessoas que me ouvem? Elas serão mais encorajadoras na vida cristã? Há pessoas com que vale a pena conversar. Suas palavras são tônico a alma, bálsamo para o espírito. Ouvi-las é beber a largos sorvos de uma fonte cristalina, onde nossa sede é saciada e nossas forças são renovadas. Já outras nos dão enorme contribuição quando permanecem de boca bem fechada.
Sob as prerrogativas da comunicação desses 6 tópicos façamos uma auto análise: numa escala de 1 a 10, como você se avalia na área da comunicação? E Deus, como te avalia, que nota te dá? O que as pessoas que te ouvem pensam sobre você? Sua língua é instrumento de vida ou veículo de morte? Com a palavra, a voz da sua consciência.
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