Beijo-Gay
O pastor Silas Malafaia deu uma declaração ao jornalista Lauro Jardim, da Veja, a respeito do beijo gay que pode rolar no último capítulo da novela “Amor à Vida” - em tempo: por enquanto a tal cena é só uma especulação e ninguém da cúpula da emissora confirma que acontecerá. O pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, um dos principais interlocutores entre a Rede Globo e os evangélicos, não apoiou as tentativas da emissora em promover a causa gay. “A Globo tenta abrir um canal com os evangélicos por um lado e fecha por um lado. A Rede Globo é a emissora campeã no país de promoção da causa gay”, disse Malafaia.
A novela das 21h caminha para os últimos capítulos (o último capítulo irá ao ar na próxima sexta-feira, 31, com reexibição no sábado, 01) e, de acordo com o jornal O Dia, o último capítulo pode ter um beijo gay entre os personagens Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso). O autor da trama, Walcyr Carrasco, já teria até recebido a carta branca da Globo para filmar a cena que, segundo a equipe de comunicação da emissora, não faz parte do roteiro da novela. Os atores que interpretam personagens gays deram entrevistas dizendo que estão prontos para protagonizarem um beijo gay no horário nobre. E com o apoio de suas respectivas esposas. A de Solano, a atriz Paula Braum, também participa da trama, onde vive a médica Rebeca, que nos últimos capítulos teve sua participação aumentada.
“Estou pronto para fazê-lo”, diz Fragoso se referindo ao beijo gay. O ator adianta que não há cena de beijo nas últimas cenas e entende que o autor não deu ênfase no afeto e na sexualidade do casal. “Acho que o afeto e a sexualidade não ficaram em primeiro plano nesta história. O mais importante foi mostrar um casal gay no dia a dia, na sala, e não no quarto. Uma história de família”, afirmou Thiago.
Homofobia - o caso Kaique
A morte do adolescente homossexual Kaique Augusto dos Santos, de 17 anos, cujo corpo foi encontrado embaixo de um viaduto no centro de São Paulo, foi tratada pela mídia e ativistas gays como um caso de homofobia, e até a Polícia Militar de São Paulo foi alvo de críticas por ter registrado a ocorrência como suicídio. Após investigações, a Polícia Civil chegou à conclusão de que Kaique realmente se matou, e a mãe do adolescente, ao lado de seu advogado, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa e reconheceu, a partir de provas levantadas durante a investigação, que seu filho havia cometido suicídio.
Durante o auge da polêmica, o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ) usou sua página no Facebook para criticar os evangélicos, pois segundo ele, os líderes “fundamentalistas” seriam os responsáveis pelo crime de homofobia contra o adolescente. Outra autoridade que se manifestou sobre o assunto foi a ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário. Em nota publicada antes do desfecho das investigações, Rosário aproveitou o episódio para discursar contra o presumido “crime de homofobia” contra Kaique.
O pastor Silas Malafaia, após a conclusão do inquérito que definiu a morte do adolescente como um suicídio, disse que a ministra Maria do Rosário deveria “ficar calada”, pois havia emitido um comunicado oficial presumindo que a morte havia sido um crime de homofobia, antes que a Polícia terminasse seus trabalhos. “Se esse governo fosse um governo sério, ela já teria sido demitida, e fica uma pergunta: Por que grande parte da imprensa que deu destaque a questão do rapaz homossexual que morreu, inclusive dando holofote para essa ministra, não cobra uma posição contra ela? Lamento dizer que grande parte da imprensa é sectarista e possui uma predisposição para dar holofote às causas que envolvem a ideologia de esquerda”, protestou Malafaia.
De acordo com o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), “não é de hoje que essa ministra fala bobagem na defesa ridícula do ativismo gay”. Malafaia ressalta que a ministra “é a mesma que quando deputada foi defensora de outra estupidez, a lei da palmada”. Classificando a ministra como “uma pessoa precipitada, sectarista”, Malafaia chamou a atenção para uma situação que exige de Maria do Rosário uma atuação empenhada: “Interessante que há poucos dias uma menina de 6 anos morreu queimada em uma barbárie dos bandidos no Maranhão, e ainda tem membros de sua família em estado grave internada no hospital, e esta ministra ridícula não emitiu uma nota sequer. Quer dizer que direitos humanos é só quando envolve gays? E a questão dos presídios, no Maranhão? Não vai falar nada ministra?”, questionou.
Em sua conclusão, o pastor destacou que a morte de quem quer que seja é um fato a se lamentar, mas não deve ser usado como bandeira política. “A verdade é que não somos a favor da morte de ninguém, seja por suicídio, assassinato, ou qualquer outro tipo de evento que possa tirar a vida de um semelhante. A polícia descobriu que depois que o rapaz saiu de uma boate gay, ele se jogou de cima de um viaduto em São Paulo, e descobriu também que ele deixou escritos se despedindo da família. Isto é mais uma prova da manipulação de dados. Em relação a homofobia, já tenho dito varias vezes que pelo menos 50% dos assassinatos de gays é briga de amor entre eles. O ativismo gay tenta tirar partido da desgraça dos outros afim de obter concessões e privilégios em detrimento dos outros segmentos sociais. A ministra também não perde tempo porque defender o ativismo gay é questão ideológica do PT, e para ser honesto, com raríssimas exceções, membros do PT não compactuam com isto”, afirmou.
Concordo com o Malafa. Essas duas autoridades perderam uma preciosa oportunidade de se calarem. Será que o tal de Jean Wyllys irá se retratar com o povo evangélico ao qual ele ofendeu com suas acusações levianas? Duvido. Sua arrogância e altivez não hão de permitir.
[Fonte: G+ via FG]
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