·
A HISTÓRIA
2) Depois da queda do homem, Deus amaldiçoou a serpente, colocou inimizade entre ela e a mulher e entre satanás e Cristo. A mulher teria dores no parto e estaria sujeita ao marido. A terra foi amaldiçoada e o homem teria que cultivá-la. Ao final da vida o homem retornaria ao pó, donde veio. Aliança adâmica (Gn 3.14,19);
3) Deus prometeu a Noé nunca mais amaldiçoar a terra ou destruí-la, como sinal Deus criou o arco-íris. Esta aliança também incluía a criação de um governo humano com poder para aplicar a pena de morte. Deus estabeleceu a estações do ano, ordenou o repovoamento da terra. A partir de então, a carne passa a ser alimento. Deus amaldiçoou o filho de Cam, Canaã, e o condenou a ser servo de Sem e Jafé. Deus favoreceu Sem, colocando-o na linhagem do Messias. Aliança noética (Gn 8.20; 9.27);
4) Deus manisfesta-se por meio de um “fogareiro fumegante e uma tocha de fogo”. Esse fato é extremamente significativo já que o costume da época indicava que numa aliança as partes deveriam demonstrar seu compromisso com as condições daquela aliança. Deus, porém, não estipulou nenhuma condição para Abraão. Deus faria independentemente de quão piedosos sejam os descendentes de Abraão. Promessas de Deus para Abraão: uma grande nação (Israel); bênçãos pessoais para Abraão; um nome de destaque; fonte de bênçãos; promessas para os amigos e maldição para inimigos; bênçãos para as nações (cumprida por meio de Cristo (Gn 12.3); posse eterna da terra conhecida como Canaã; inúmeros descendentes (naturais e espirituais); pai de números reis e nações, por meio de Isaque e Jacó e um relacionamento especial com Deus. Aliança abraâmica (Gn 12.1,3; 13.14,17; 15.11,8; 17.1,8).
5) Dez mandamentos, regulamentações sobre a vida comunitária em Israel; decretos sobre a vida religiosa. Esta aliança é para Israel e não para os gentios, chamada “lei enferma pela carne Rm 8.3ª.” Nove dos dez mandamentos são citados no NT, exceção ao sábado. Aliança mosaica (Ex 19.5; 20.1,31; 18).
6) Deus prometeu a Davi o reinado eterno e a descendência de um trono real. Não havia dependência ou retidão de Davi nesta aliança. Cristo é o herdeiro legítimo ao trono de Davi por meio de Salomão, conforme registro na genealogia de José (Mt 1). Cristo é descendente de Davi por meio de Natã, genealogia de Maria (Lc 3). Seu reinado de mil anos na terra será incorporado ao seu reino eterno. Aliança davídica (2Sm 7. 5,19).
7) Com Salomão a aliança era incondicional em relação ao reino eterno de Deus, mas condicional no que diz respeito aos descendentes de Salomão ocuparem o trono (1Rs 8.4,5; 2Cr 7.17,18). Cristo não pertence a linhagem de Salomão, caso contrário sofreria a maldição imposta a Conias(Jr22.30). Aliança salomônica (2Sm 7.12,15; 1Rs 8.4,5; 2Cr 7.11,22).
8) E a derradeira aliança, a aliança de sangue, o pacto final do Deus Pai e Criador, com a expressão máxima de toda sua criação: a Nova Aliança, sob a qual estamos, caracterizada pela obra redentora de Jesus Cristo na cruz do calvário (Jr 31.31,34; Hb 8.7,12; Lc 22.20).
Muito se
fala a respeito do papel das alianças
na união entre duas pessoas. Mas, afinal, qual a origem da aliança de casamento? Onde
surgiu este hábito? Há milhares de anos o principal símbolo de fidelidade e
compromisso é a aliança. O costume de usar a jóia surgiu no século 15,
provavelmente, na França. A forma circular do anel, sem começo nem fim,
significa que o amor nunca vai acabar.
O
costume de usar a aliança no dedo anelar da mão está ligado à crença antiga.
Acreditava-se que neste dedo existia uma veia que ia direto para o coração.
Muitos povos também acreditavam que a aliança possuía poderes mágicos.
Colocá-la no dedo de outra pessoa significa aceitar um tesouro exclusivo. Com a fragilidade dos
relacionamentos e o declínio acentuado na moralidade, a aliança não tem
recebido a importância dispensada a ela na caracterização dos relacionamentos.
Na atualidade, poucos sabem sobre a importância histórica dada a esse par
precioso. Aliança é um anel usado para simbolizar um compromisso e
a união afetiva entre duas pessoas,
em noivados e cerimônias de casamento. Elas são
que mostram, de maneira tátil e visível que uma pessoa é casada. É um símbolo
de beleza, status e principalmente de orgulho para a vida do casal. A palavra aliança, por si só, significa um acordo,
um pacto entre duas partes. No contexto do casamento, as alianças
celebram um acordo de cumplicidade, amor e fidelidade. Dessa
maneira, esse simples objeto ganha um significado muito simbólico: representa
um elo material entre duas pessoas emocionalmente envolvidas, as quais
compartilham sonhos, alegrias e até mesmo os percalços da vida cotidiana.
Na verdade, dizem os historiadores que os Faraós do Egito foram
os primeiros a usarem esse símbolo que na época significava eternidade. Era como
uma promessa pública de honrar um compromisso ou um contrato. O anel, aliança,
era também muito usado entre os gregos e os romanos,
Entre os romanos e gregos anéis de ouro eram usados por senadores e
imperadores além dos sacerdotes de Júpiter, que usavam os Anéis Pastorais. Para
os demais, apenas os de ferro. Tendo provavelmente outra origem um costume hindu de usar um anel para simbolizar o
casamento.
No início a aliança era tida como um certificado de propriedade
da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais
disponível para outros pretendentes. A partir do século IX, a igreja cristã adaptou a aliança como um símbolo de
união e fidelidade entre casais cristãos. Assim, por meio de um anel de forma
circular, ou seja, sem começo nem fim representa-se a o amor contínuo entre o casal.
Os antigos egípcios, em 2.800 a.C., foram os pioneiros de um dos
maiores símbolos do compromisso atual. Reza a lenda que o acessório
circular – e, portanto sem ponta, sem fim – foi a maneira encontrada pelos
apaixonados egípcios para simbolizar o amor infinito e que deveria ser
carregado para a vida toda. As alianças tinham um significado
sobrenatural, pois se acreditava que uniam o casal com amor eterno. E é desse
povo que vem a teoria mais aceita para a origem da aliança como conhecemos
hoje. Elas eram provindas do antigo costume egípcio de colocar no dedo da noiva
um anel que substituía as moedas em tempos em que elas ainda não eram cunhadas.
Com isso demonstrava-se que ela estava sendo adquirida através da riqueza do
seu marido.
1. Aliança para os Gregos; Na Grécia, as alianças de noivado e
casamento eram usadas como selos e símbolos de posse e fortuna. Alguns deles
serviam de chaves para os quartos onde os bens de um homem eram armazenados. No
casamento, cópias delas eram dadas para as noivas, criando-se o costume de dar
à esposa um anel. Sendo que esse não era dado na cerimônia, mas depois que a
mulher fosse erguida sobre a entrada da casa. Presenteá-la com a chave
demonstrava confiança e era um amuleto que reforçava que dali em diante eles
dividiriam todas as suas posses. E o uso dos diamantes para alguns gregos, eles
acreditavam que os diamantes eram
estilhaços de estrelas que chegaram a Terra; outros, porém, criam até mesmo que
essas pedras preciosas eram lágrimas dos deuses do Olímpio. Seja qual for a
crença, nota-se que as alianças desempenham nas mais diversas
culturas, a importante função de simbolizar a união entre um casal.
2. Aliança para os Romanos; Alguns relatos dizem também que os romanos acreditavam que no
quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d’amore) que estava
diretamente ligada ao coração, por isso seria neste dedo que a aliança de
casamento deveria ser usada.
3. Aliança para Judeus; Há historiadores que dizem que os judeus já usavam a aliança como forma de matrimonio muito
antes de os cristãos começarem a usá-las em suas cerimônias. No começo, a aliança também servia como um certificado de
propriedade. A aliança nada mais era do que um contrato que
dizia que o noivo havia comprado a noiva. Ou seja, ela não estaria mais
disponível para nenhum outro pretendente. E este termo aliança, bérith em
hebraico, possui o sentido de compromisso. E tem o sentido na cultura judaica
de a função da ambivalência de unir e, ao mesmo tempo, isolar. No casamento
judaico, as alianças são usadas no dedo indicador.
4. Aliança para os
Cristãos: A partir do século IX a
igreja cristã adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre
casais cristãos. Nas lendas irlandesas, o anel serve como meio de
reconhecimento, símbolo de uma força ou mesmo de um laço que nada pode romper.
Na Inglaterra os documentos mais antigos falam de alianças núpcias feitas de
ferro, aço, prata, cobre, bronze, couro e junco.
O uso da aliança como um símbolo do compromisso matrimonial no
contexto cristão tem sua origem no catolicismo romano. O Papa Inocente III
declarou que deveria haver um período de espera que deveria ser observado entre
o pedido de casamento e a realização da cerimônia matrimonial. É por isso que
hoje existe um anel de noivado e depois a aliança de casamento.
Até o século XIII não havia aliança de noivado ou compromisso.
Hoje em dia, a aliança tem quase o mesmo propósito. O que
temos nas cerimônias atuais é a perpetuação de todas essas tradições, que tem
por fim, trazer bons fluídos aos noivos. Os casais usam alianças de noivado ou alianças
de namoro para mostrar para a
sociedade que não estão mais disponíveis para novos pretendentes.
· A TIPOLOGIA DA PALAVRA
A palavra “aliança” tem origem no latim alligare, e significa
"compor”, “ligar-se a". Outro termo para aliança (bérith no hebraico) possui o sentido de
compromisso ou de pacto, o anel nupcial. Este significado também é encontrado
em duas palavras gregas: diathéke e synthéke. E nas latinas: foedus e testamentum. O anel serve essencialmente para
indicar um elo, o signo de uma aliança, de um voto, a ambivalência desse
símbolo provém do fato de que o anel une e isola ao mesmo tempo.
Por si só, significa um acordo, um pacto entre duas partes. No
contexto do casamento, as alianças celebram um acordo de cumplicidade,
amor e fidelidade. Dessa maneira, esse simples objeto ganha um significado
muito simbólico: representa um elo material entre duas pessoas emocionalmente
envolvidas, as quais compartilham sonhos, alegrias e até mesmo os percalços da
vida cotidiana.
· ALIANÇA NO CONTEXTO ESPIRITUAL
Deus fez com o homem oito alianças. Fiz uma síntese de cada uma delas:
1 1) Deu ao homem responsabilidade da multiplicação, povoar a terra e
sujeita-la. Recebeu autoridade sobre toda vida animal. Seu trabalho era
cultivar o jardim do Éden, comer de seus frutos, exceto o fruto da árvore do
conhecimento do bem e do mal. Aliança
Edênica (Gn 1.25,30; 2.16,17);
2) Depois da queda do homem, Deus amaldiçoou a serpente, colocou inimizade entre ela e a mulher e entre satanás e Cristo. A mulher teria dores no parto e estaria sujeita ao marido. A terra foi amaldiçoada e o homem teria que cultivá-la. Ao final da vida o homem retornaria ao pó, donde veio. Aliança adâmica (Gn 3.14,19);
3) Deus prometeu a Noé nunca mais amaldiçoar a terra ou destruí-la, como sinal Deus criou o arco-íris. Esta aliança também incluía a criação de um governo humano com poder para aplicar a pena de morte. Deus estabeleceu a estações do ano, ordenou o repovoamento da terra. A partir de então, a carne passa a ser alimento. Deus amaldiçoou o filho de Cam, Canaã, e o condenou a ser servo de Sem e Jafé. Deus favoreceu Sem, colocando-o na linhagem do Messias. Aliança noética (Gn 8.20; 9.27);
4) Deus manisfesta-se por meio de um “fogareiro fumegante e uma tocha de fogo”. Esse fato é extremamente significativo já que o costume da época indicava que numa aliança as partes deveriam demonstrar seu compromisso com as condições daquela aliança. Deus, porém, não estipulou nenhuma condição para Abraão. Deus faria independentemente de quão piedosos sejam os descendentes de Abraão. Promessas de Deus para Abraão: uma grande nação (Israel); bênçãos pessoais para Abraão; um nome de destaque; fonte de bênçãos; promessas para os amigos e maldição para inimigos; bênçãos para as nações (cumprida por meio de Cristo (Gn 12.3); posse eterna da terra conhecida como Canaã; inúmeros descendentes (naturais e espirituais); pai de números reis e nações, por meio de Isaque e Jacó e um relacionamento especial com Deus. Aliança abraâmica (Gn 12.1,3; 13.14,17; 15.11,8; 17.1,8).
5) Dez mandamentos, regulamentações sobre a vida comunitária em Israel; decretos sobre a vida religiosa. Esta aliança é para Israel e não para os gentios, chamada “lei enferma pela carne Rm 8.3ª.” Nove dos dez mandamentos são citados no NT, exceção ao sábado. Aliança mosaica (Ex 19.5; 20.1,31; 18).
6) Deus prometeu a Davi o reinado eterno e a descendência de um trono real. Não havia dependência ou retidão de Davi nesta aliança. Cristo é o herdeiro legítimo ao trono de Davi por meio de Salomão, conforme registro na genealogia de José (Mt 1). Cristo é descendente de Davi por meio de Natã, genealogia de Maria (Lc 3). Seu reinado de mil anos na terra será incorporado ao seu reino eterno. Aliança davídica (2Sm 7. 5,19).
7) Com Salomão a aliança era incondicional em relação ao reino eterno de Deus, mas condicional no que diz respeito aos descendentes de Salomão ocuparem o trono (1Rs 8.4,5; 2Cr 7.17,18). Cristo não pertence a linhagem de Salomão, caso contrário sofreria a maldição imposta a Conias(Jr22.30). Aliança salomônica (2Sm 7.12,15; 1Rs 8.4,5; 2Cr 7.11,22).
8) E a derradeira aliança, a aliança de sangue, o pacto final do Deus Pai e Criador, com a expressão máxima de toda sua criação: a Nova Aliança, sob a qual estamos, caracterizada pela obra redentora de Jesus Cristo na cruz do calvário (Jr 31.31,34; Hb 8.7,12; Lc 22.20).
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