A matéria abaixo foi extraída na íntegra de reportagem publicada no jornal Folha Universal número 1.144 - Nota: NÃO HÁ nenhuma restrição contra a cópia total ou parcial do conteúdo da publicação por parte de seus editores - e como achei o tema oportuno, resolvi transcrevê-la aqui como artigo do blog.
"Ele parece perfeito. É bonito, inteligente e bem articulado, só que falta alguma coisa. Não é caráter; porque ele é uma pessoa generosa e sempre ajuda todos ao seu redor. É trabalhador também, o genro que mamãe pediu a Deus. Ah, espera um pouco, é Deus! É isso mesmo. Ele não tem a mesma fé que eu. Sabe-se lá no que ele acredita.
Quantas mulheres já viveram esse dilema. Ceder ao coração e começar um relacionamento com alguém que não tem a mesma crença que você. E que não quer ter. Esse questão é delicada , pois aqui não entra em jogo se o pretendente é 'uma boa pessoa'. Não, definitivamente, esse não é o 'xis' da questão.
Para exemplificar, podemos pedir uma ajudinha aos deuses. Para esse povo, o fato de casar com alguém que não professa a mesma religião é um pesadelo para os p ais e um escândalo enorme dentro da comunidade judaica. A explicação é muito simples: quando você se guia pelo coração, esquece a razão.
Abrir mão do que você acredita por um namoro passageiro pode não ser uma boa escolha
Como é possível construir um lar unificado quando o casal tem visões tão diferentes? E, neste caso, não são aquelas 'diferenças complementares', são diferenças que guiam para caminhos opostos. Como caminhar juntos se os caminhos não são os mesmos? Se o casal pretende ter filhos, eles crescerão em uma casa dividida. Terão duas opções de fé e, ao mesmo tempo, não terão nenhuma. É ter de pedir a eles que escolham: "você quer seguir o Deus do papai ou da mamãe?"
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem sofrido com o problema desde que seu filho Yair, de 23 anos, começou a namorar a bela escandinava Sandra Leikanger, de 25. Ela não é judia e os dois se conheceram em Israel, durante seus estudos universitários. O namoro que tem tirado o sono do pai acendeu uma discussão calorosa dentro e fora da Terra Santa. Abdicar da cultura, da criação, dos valores e do que acredita por um namoro pode não ser uma escolha sábia se você levar em consideração que Deus é eterno e, na maioria das vezes, namoros são passageiros."
Por: Amanda Aron
[Fonte: Folha Universal]
A matéria aborda o tema que é recorrente e comum no meio evangélico analisado sobre o prisma feminino (já foi feita por uma jornalista), mas não são só elas que se envolvem com pessoas que professam outra fé (e até mesmo com quem não professa fé alguma). Os homens também se metem nessa fria. É o que no "evangeliquês" é denominado "jugo desigual". Ficam as perguntas: Será que vale mesmo a pena? Será que "namoro evangelístico" pode mesmo dar certo?
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