Uma pesquisa realizada pela pós-graduanda
Fernanda Siqueira Baptista mostra que pastores e padres também são vulneráveis
ao estresse. Para chegar a essa conclusão foram ouvidos 80 líderes cristãos,
sendo 40 padres e 40 pastores que vivem nas cidades do Oeste Paulista.
O resultado foi apresentado pelo estudo
que recebeu o nome de “Vulnerabilidade ao Stress e estratégias de enfrentamento
de Líderes religiosos cristãos” assinado por Siqueira que é aluna do Programa
de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Faculdade
de Ciências (FC) da Unesp.
Os entrevistados responderam a um
questionário sociodemográfico e a análise dos dados recolhidos foi feitas
através dos testes estatísticos Mann-Whitney e correlação de Sperarman
mostrando que 35% dos pastores e 37,5% dos padres obtiveram índice médio
superior em pressão no trabalho.
Mesmo não sendo estatisticamente significativos, os resultados mostram que padres e pastores possuem fontes de estresse diferentes. Enquanto para os padres o ministério é mais estressante, para os pastores a fonte de estresse é a família.
“A análise correlacional indicou que as crenças influíram sobre o enfrentamento religioso espiritual, sendo que os pastores fizeram maior uso de enfrentamento negativo, enquanto os padres maior uso de enfrentamento religioso total”, diz o resumo da pesquisa.
Com essa pesquisa foi possível mostrar a necessidade de outros estudos que avaliem esses casos e a criação de programas com foco na saúde emocional de líderes religiosos, além de programa de intervenção e prevenção que consiga auxiliá-los no enfrentamento dessas fontes de estresse.
[Via GP]
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