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domingo, 19 de janeiro de 2014

Pastora afirma que pessoas portadoras de deficiências não podem exercer ministérios na Igreja


Que há muitos pastores, pastoras, bispos, bispas, reverendos, missionários, missionárias, apóstolos, apóstolas e todos os demais títulos já existentes (e que serão criados) - anônimos e celebridades - que despejam dos púlpitos uma enxurrada de merdas em forma do que chamam de "doutrinas" e/ou em pomposas pregações não é nenhuma novidade e um fato incontestável do quanto a qualidade teológica e espiritual de muitos líderes evangélicos é questionável. Olha só a lambança que essa ilustre senhora pastora fez. Apesar de ter perdido uma preciosa oportunidade de provar o quanto o silêncio pode ser benéfico, essa dona falou o que muitos tantos líderes evangélicos pensam e expressam, ainda que maneira mais velada. O preconceito no meio evangélico é uma antiga e putrefata ferida oculta em enxertos e um tema que vou explorar posteriormente em outro artigo mais específico. Vejamos agora o que disse a tal pastora. 

Uma pastora causou indignação ao afirmar que em sua igreja, um amputado ou portador de necessidades especiais pela ausência de algum membro não pode pregar ou dirigir um culto. Maria Luisa Piraquive, líder da Igreja de Deus Ministério de Jesus Cristo Internacional, disse entender que não é “certo” que alguém que não tenha qualquer parte do corpo dirija a Palavra à congregação. “Por exemplo, vamos dizer que um irmão muito dedicado e usado pelo Senhor na igreja, infelizmente sofreu um acidente e perdeu um membro de seu corpo. A partir desse ponto, ele não pode pregar. Isto, por causa da consciência. Quero dizer, as pessoas vão dizer que eles não gostam disso [deficiência] e não retornarem. Outros dirão que é por causa da estética”, afirmou a pastora Maria Piraquive.
Tentando reforçar seu argumento, a pastora ilustrou: “Algumas pessoas vêm para a igreja, sem um olho, sem um braço ou uma perna ou defeitos físicos , você não pode nomear essa pessoa como um pregador, por questão de consciência, porque isso é errado”, comentou. Numa tentativa de reforçar seu argumento, a pastora disse que, enquanto em outros países as igrejas concordam que todas as pessoas preguem, na sua denominação isso não vai acontecer porque a igreja “é dirigida pelo Espírito Santo, e um só Deus quem governa”. A pastora, que é mãe de um senador na Colômbia, disse ainda que há lugares que a falta de um membro se torna uma credencial para os pregador, e que isso não agrada a Deus: “Em outros países apreciam que o pregador seja um deficiente ou desativado. Eu acho que esses países devem respeitar as nossas leis como uma igreja. Isso porque as pessoas com deficiência processam e diz que o governo não vai deixá-lo pregar. Ao fazer isso Deus os punirá e tirará da igreja”, disse. 
Graças a Deus essa ilustríssima dama não é brasileira. Mas alguém duvida que por aqui haja quem pense como ela? 

[Fonte: G+]

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