Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:
- No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
- Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar!
O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:
- Pedro, nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?
E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:
- Nenhuma, não tive tempo.
Quantas vezes amolamos nossos machados desde que fomos chamados por Jesus? Nossa produção tem que no mínimo permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com as ferramentas que nos foram dadas por Deus? Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se tivermos contato com Ele, nosso machado vai diminuindo a produção até ficar totalmente cego. Não percamos, pois, mais tempo e comecemos já a amolar nossos machados. Eis a ceara à nossa frente.
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