O cárcere há tempos é um excelente celeiro evangelístico. De lá saem irmãos com uma fixa de fazer o "mau ladrão" da cruz se pelar de inveja: Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, Fernandinho Beira Mar, Guilherme de Pádua... A mais nova "convertida", que já surgiu para mídia "consagrada" a pastora é ninguém menos que Suzane Von Richthofen. Isso mesmo, aquela patricinha paulista que em 31 de outubro de 2002 chocou o Brasil pelo envolvimento no assassinato brutal dos pais Manfred Albert Von Richthofen e Marísia Von Richthofen. A pastora Suzane cumpre pena de 39 anos por ter sido considerada a mentora intelectual do crime, onde teve como cúmplices e executores, os pobretões irmãos Cravinhos Daniel - o namorado com cara de babaca - e seu irmão Cristian - o cunhado com cara de bad boy.
Mostrando a rotina das presas que trabalham em uma fábrica na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), a reportagem revelou que Suzane é atualmente pastora evangélica. A revelação gerou polêmica e debates na internet, por meio de sites de perguntas e redes sociais, questionando a sinceridade da criminosa ou se isso seria mais um de “seus planos” para reduzir sua pena ou ganhar dinheiro.
Aquele que não tiver pecado... Opinião do Léo
Eu, assim como todos, muito me indigno com o que fez Suzanne. Eu, assim como todos, penso que isso pode apenas ser uma estratégia para reduzir sua pena... Mas, como cristão, eu posso até pensar o que quiser sobre Suzanne Von Richthofen, só não tenho o direito de julgá-la. O que passa no coração, no interior dela somente ela e o Senhor - o único que pode sondar os corações (interior) - sabem. A história de Jesus com a mulher flagrada em adultério é provavelmente a mais célebre história sobre Jesus na Bíblia; desde sempre, ela foi também certamente destaque nas versões hollywoodianas da vida dEle. Apesar de toda essa sua popularidade, o relato se baseia em apenas uma passagem do Novo Testamento, João 8:1-11. Adultério era um crime passível de morte por apedrejamento, segundo o que prescrevia a Lei de Moisés. Só que Jesus não só perdoou a tal mulher, como também colocou em xeque a "autoridade" dos que a condenavam. "Os sãos não necessitam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores", foi o que disse Jesus em Marcos 2:17. Enfim, apesar dos pesares e guardadas as devidas proporções, como cristão, eu espero que essa mulher tenha mesmo tido um encontro com Deus, o único capaz de transformar a vida daquele que quiser ter sua vida transformada. Que sua carne apodreça na cadeia, mas que sua alma seja salva.
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