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domingo, 9 de fevereiro de 2014

2014, Brasil além da Copa



O ano de 2014 será um ano emblemático para o Brasil. Um ano com muitos dias ociosos (inúteis?), para a alegria dos trabalhadores e desespero dos setores econômicos. Teremos a tão esperada, alardeada Copa do Mundo (em sua vigésima edição), que poderá ser um dos maiores fiascos protagonizado pelas terras brasilis nos últimos tempos. Os protestantes - e não me refiro aos crentes, longe disso - prometem sair às ruas com as paradoxais manifestações. Mas, apesar de estar recebendo maiores atenções, a Copa não é o acontecimento mais importante para o Brasil nesse 2014. Em outubro, já com os rastros deixados pela realização da Copa, teremos a não tão esperada, não tanto alardeada Eleição Presidencial. Isso mesmo, meus caros leitores. 2014 é ano de pleito. E você, que lê agora meu artigo, sabe quais serão os outros cargos políticos que também terão eleição em outubro além da presidência? Tempo para pensar: Tic, tac, tic, tac... Trrrrriiiiimmmmmm! Tempo esgotado. E os principais candidatos à presidência, você já sabe quais são? Se você não conseguiu responder não suicide, você não é o único. A alienação, ignorância e omissão política, infelizmente, é característica latente em grande parte do povo brasileiro, com destaque para os pobres, que são os que deveriam mais se preocupar com os rumos da política nacional.



As Eleições Presidenciais de 2014 vão definir os cargos de:


  • Presidente da República;
  • Governadores;
  • Senadores;
  • Deputados Federais;
  • e Deputados Estaduais ou Distritais.
Nas eleições 2014 serão eleitos o Presidente da República e em cada Estado o governador, um senador, deputados federais e deputados estaduais. O cargo de Presidente da República é atribuído ao candidato que ganhar as eleições por maioria absoluta (mais de 50% dos votos válidos). Caso nenhum candidato consiga maioria absoluta, realiza-se o segundo turno.
O Governador é o representante máximo do poder executivo de um Estado. Cada Estado brasileiro vai eleger um governador, que terá uma mandato de quatro anos. Um Senador é eleito para integrar o Senado Federal, que juntamente com a Câmara de Deputados, forma o Congresso Nacional. A cada quatro anos são eleitos, alternativamente, um ou dois senadores por Estado. O mandato é de 8 anos.
O Deputado Federal é eleito para fazer parte da Câmara dos Deputados e é o representante nacional popular, eleito por voto direito. O mandato do Deputado Federal é de quatro anos. Representa o poder legislativo. O Deputado Estadual ou Distrital é eleito pelo sistema proporcional para integrar a Assembléia Legislativa Estadual, o principal órgão do Poder Legislativo em cada Estado. Viu o quão grande é nossa responsabilidade? Sim, pois somos nós os responsáveis para colocar esses nossos representantes lá.

Outubro parece estar longe (então porque me preocupar agora?), mas não está e o cenário político, pelo menos no campo presidencial já está praticamente definido. Os três principais candidatos, aqueles três que concorrem de verdade à Presidência da República já têm suas principais bases de planejamento, diante de um eleitorado paradoxalmente cada vez mais exigente e que grita por uma nova forma de fazer política (sim, nem tudo está perdido). Em campo Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos já estão em plena campanha. Marina Silva e Joaquim Barbosa são nomes "sugeridos" pelo eleitorado. Em comum todos procuram protagonizar uma nova maneira de gerir o País.

As estratégias dos candidatos para conquistar o eleitor em 2014

Aécio Neves (PSDB) - Pretende mostrar que é a melhor opção para recuperar a confiança dos investidores na economia. Vai insistir na tese de que ele representa mudança, pois é o único entre os aspirantes ao Planalto que permaneceu  de fato na oposição durante as gestões de Lula e Dilma. Lançará um programa de governo que se distinguirá do modelo petista em pontos essenciais como economia, política e, sobretudo, gestão. Prometerá acabar com o fisiologismo político e ser intransigente no combate à corrupção.
Eduardo Campos (PSB) - Tentará encarnar a "mudança com segurança". Entoará o discurso do "mais preparado para avançar preservando as conquistas dos governos petistas (entenda-se os programas voltados para o social)", uma vez que integrou a coalizão governista até este ano. Mostrará que é possível fazer "diferente" sem abrir mão de políticas de esquerda, como transferência de renda e inclusão social. Usará a parceria com Marina Silva (uma espécia de "carta na manga") para tentar conferir ares de "renovação política" à sua candidatura.
Dilma Rousseff (PT) - Candidata à reeleição, firmará que representou junto com Lula o projeto que "mudou o Brasil". Dessa forma, seria a única capaz de empreender as mudanças necessárias ao País. Sustentará que o Brasil não está preparado para mudanças bruscas de rumo, num cenário mundial de desconfiança na área econômica. Dirá que o julgamento do mensalão e a punição aos mensaleiros são provas do fortalecimento das instituições e do amadurecimento da democracia. Prometerá manter a independência da Polícia Federal e continuar defendendo a liberdade de imprensa.

Uma coisa é certa. Esses ilustres candidatos têm pela frente um enorme abacaxi à descascarem: a Segurança Pública, com uma violência que graça galopante nos grandes centros metropolitanos e que já se estende para os interiores dos Estados. Outro grande desafio é o que tange à Educação. O Enem, à despeito de alguns pontos questionáveis, convenhamos, foi um grande passo. Tem ainda o Fies, o Pro-Uni, enfim, em comparação com outros países, como os asiáticos, por exemplo, o que considero "passos", não passam de "engatinhadas". Pois é, esse é o cenário político que temos para esse 2014, cuja importância está sendo "chutada para escanteio" pela pátria de chuteiras que já está em aquecimento para entrar em campo entre 12 junho e 13 de julho. E, depois, que venha 2015 e os respectivos legados deixados tanto pela Copa, quanto pelas Eleições!
[Fonte: IstoÉ]

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