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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cela de Marcos Valério será menor que guarita de segurança de sua mansão

Da rotina de luxo, das rodas de amigos poderosos, dos restaurantes de alta gastronomia direto para a vida de solidão e sem qualquer vestígio de requinte. Nas próximas semanas, com o ingresso para o sistema prisional de Minas, os condenados mineiros no mensalão terão o maior choque de realidade pelo qual já passaram. Marcos Valério, por exemplo, irá que se adaptar a uma cela de dimensões equivalentes à guarita do porteiro de sua mansão na região da Pampulha, na capital. Do sete que já cumprem pena, seis estão no regime fechado, exceto o ex-deputado Romeu Queiroz. Nas unidades, eles encontrarão muitas restrições, já que a maioria está superlotada. A penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, por exemplo, provável destino dos homens, tem capacidade para 1.664 presos, mas abriga 1.900. Mesmo depois de condenados e com os bens bloqueados, Valério, operador do mensalão, seus ex-sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, sua ex-funcionária Simone Vasconcelos, o ex-diretor do Banco Rural José Roberto Salgado, além da ex-presidente do banco Kátia Rabello, levavam uma vida de regalias até o último dia 15, quando se tiveram que se entregar à Polícia Federal. Em Brasília desde o dia 17, seus advogados tentam, junto à Vara de Execuções Penais do DF, a transferência para o sistema penitenciário de Minas Gerais. Na prisão, com uniforme vermelho, a programação do regime fechado será a mesma. Independentemente da unidade, a maior parte do dia será dentro da cela, onde farão todas as refeições. Eles têm direito a duas horas de banho de sol por dia, se apresentarem bom comportamento. Será preciso se adaptar ao cardápio do sistema. No café da manhã, um pão com manteiga e um copo de café com leite. No almoço, uma marmita com arroz, feijão, um bife, uma guarnição, salada e uma fruta. No jantar, o menu é o mesmo.Valério, que morava em uma luxuosa fazenda, em Caetanópolis, região Central do Estado, assim como os demais, viverão numa cela de 6 m², com um banheiro com chuveiro, uma pia e uma cama de alvenaria. Cada um poderá ter companhia, já que a maior parte das unidades tem mais acautelados do que vagas. A mudança também será drástica para os demais que, até serem presos, moravam em apartamentos de luxo na Zona Sul da capital. O grupo era frequentemente visto circulando em carrões importados, como os que chegaram à sede da PF em BH. O advogados dos condenados mineiros também tentam trazer seus clientes para cumprir pena nas Apacs de Nova Lima ou Santa Luzia, que têm tratamento mais humanizado.

Fonte: O Tempo

 “Demorô!” – Opinião do Léo 


Bem feito! Acredito que todos os brasileiros honestos estão transbordando de alegria, de realização mesmo, pela prisão dessa quadrilha de ladrões de terno e gravata. O tanto que esses ilustres larápios devem ter debochado do povo brasileiro em suas festanças de elite, em suas comemorações solenes, em suas orgias com prostitutas de classe regadas a bebidas (e outras cositas mas) importadas, tudo pago com o nosso dinheiro que eles roubavam na cara dura. Ambientes onde se gritasse “pega ladrão”, não ficaria um, meu irmão (Salve, Bezerra da Silva!). Agora terão que amargar a realidade dos presídios e compartilhar da companhia de outros marginais, que podem até não ter a mesma estirpe, o mesmo pedigree, mas têm a mesma essência podre e fétida. Os cidadãos de bem desse país têm muito a agradecer ao ministro do STF Joaquim Barbosa, que com senso de justiça e braço forte, mostrou a essa corja que ainda existe sim justiça cega e com balança aferida e equilibrada

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